quinta-feira, outubro 02, 2014

RESENHA DE N° 1: Inferno, Dan Brown

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"Busca e encontrarás!" Dessa vez Robert Langdon precisa usar sua grande habilidade como simbologista para salvar a própria vida e conter uma ameaça que pode destruir toda a humanidade.
Publicado pela Editora Arqueiro;
448 páginas;
Avaliação:


                No sexto livro do autor Dan Brown, o professor Robert Langdon (ambos famosos desde O código Da Vinci) acorda em um hospital na Itália e não se recorda de como chegou e porque está lá. Tem a ajuda da médica Sienna Brooks para (como de costume) ajudá-lo a desvendar um mistério, que caso continue vendado, o mundo sofrerá sérias consequências.
                Como clássico de Dan Brown, esse livro é focado em algo. A Divina Comédia, de Dante Alighiere. Uma obra de arte. Então, como um exemplo de metalinguagem, temos um livro falando de um livro (isso pode ser considerado metalinguagem, eu acho). Tal livro (A Divina Comédia) é separado em três livros: “Inferno, Purgatório e o Paraíso”. Porém no livro de Dan Brown, toda a história gira em torno do primeiro livro, (como o próprio nome sugere) Inferno. Talvez porque é o nome que chama mais atenção dos três, talvez porque nenhum dos outros dois encaixariam-se no enredo, talvez porque é o livro mais legal dos três. Vai saber! As pessoas têm mania de falar que Dan Brown é comercial e por isso todas as histórias dele sempre são do mesmo jeito, mas Nicholas Sparks e John Green também são. Caso contrário, pessoas importantes para a trama dos livros não morreriam em todos os livros (tá, maioria).
                Nesse livro discute-se uma questão realmente importante (mas que talvez o autor tenha exagerado): Superpopulação. E é juntamente com essa questão que o livro de Dante está sempre relacionado (ou geralmente). No livro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) está muito preocupada com o geneticista, Bertrand Zobrist (que é inclusive o vilão de todo o livro), que quer arrumar esse problema já citado antes, mas que não concorda com as maneiras que a OMS está tomando, por isso, ele toma outro rumo não muito agradável aos mocinhos.
Dan Brown é um autor que sempre usa a mesma fórmula para fazer seus livros, e deve ser por isso que muitas pessoas não apreciam suas obras. Neles sempre existem reviravoltas, órgãos de importância envolvidos em projetos polêmicos, e no final tudo funciona bem. E apesar disso, ele ainda é um dos meus autores preferidos, porque eu aprendo com seus livros coisas mais interessantes e que eu realmente não me arrependo de aprender, do que na escola (não pense que a escola é ruim, ela só não ensina muitas coisas interessantes); e podem até dizer que ele procurou tudo no Google e encaixou no livro de alguma forma, isso é bom! Quer um livro melhor do que um que te polpa fazer pesquisas por já ter todas as respostas, ainda por cima dentro de um enredo de investigações? Não era com informações importantes dentro de uma historinha que aprendíamos (ao menos a maioria) as coisas quando criança?       
De qualquer forma, o livro tem sim algumas propagandas, mas isso é irrelevante. Muitas reviravoltas, e só algumas me surpreenderam, e o final não é como sempre se espera. Não é um final ruim (desculpa pelo quase spoiler), mas não é o que todo mundo esperava.

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