O ILUMINADO (The Shining – 1980)
Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.
Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.
O filme
conta a história de uma família que vai passar alguns meses em um hotel durante
o inverno. Essa família é constituída pelo Jack, Danny e Wendy.
Danny é
uma criancinha que fala com um “pequeno menino que vive em sua boca” chamado
Tony e ao longo do filme, percebemos que esse Tony lhe mostra coisas (umas
coisas muito cabulosas).
Eles vão para o hotel porque Jack
vai trabalhar como zelador lá, já que o hotel não funciona durante o inverno. O
proprietário o informa que um dos últimos zeladores ficou louco com a solidão e
matou a esposa e filhas com um machado, mas Jack diz que isso não será um problema.
Eu comecei assistindo o filme com
muito medo. Esse começo falando de um menino falando com outro e um hotel onde
um homem matou sua família não me foi bem-vindo. Porém, ao decorrer do filme,
eu percebi que ele não era nem 30% assustador. E isso se deve ao fato de o
filme não ser estruturado para isso. Não tem os momentos de suspense que eu
esperava. E para ser sincera todo o 20% assustador foi só de eu esperando algo
assustador (nada como uma expectativa para enganar seu cérebro). Talvez isso
foi da época que foi criado. Talvez não soube ser criado. Talvez eu precise de
mais para ter medo mesmo. A resposta disso só pode vim com um filme vindo de
outro diretor e de outra época.
Não gostei de Wendy. Eu sou mais
a favor de mulheres confiantes e que se choram com medo pelo menos tentam fazer
alguma coisa. Ela tentou, mas não de uma maneira forte. Não era como se ela
tentasse se defender, era como se ela não quisesse pensar que não tentou.
Jack é um personagem que eu odiei
do começo ao fim, porque ele não é educado com a família e quem gosta de um pai
que trata mal a mulher? Ele é um escritor e quis o trabalho justamente porque
teria tempo para escrever o livro. Por estar escrevendo, não quer a presença de
ninguém perto dele. O que fez eu me perguntar porque ele estava reclamando de
estar só se ele estava por escolha dele, já que tinha a mulher e o filho para
fazer companhia e ele simplesmente negou.
Ao decorrer do filme acontecem várias
coisas que eu sei que se fossem bem estruturadas e filmadas e colocadas em bom
ângulo e tempo, teriam dado mais medo (eu falo como se fosse uma produtora
profissional). Mas não foram bem colocados, então se aparece uma pessoa morta
no meio de um corredor (eu disse “se”, nada de spoiler’s então), não é nada
demais porque não foi bem colocado. A sonoplastia não ajudou. E nem a “atuação”
do menininho (que me fez pensar que foi escolhido só porque é loirinho e
bonitinho).
Decepcionei-me com o filme.
Esperava muito mais. Esperava não conseguir dormir de noite. Esperava querer
colocar a televisão no congelador (quem assistiu F.R.I.E.N.D.S conhece). Em vez
disso fui curtir o ano novo normalmente sem nem me lembrar disso (apesar de não
querer ficar sozinha por um segundo) e fiquei morrendo de vontade de ler o
livro, porque eu sei que não gostei do filme porque era um filme mal
estruturado (foi mal estruturado pra mim) e que o livro vai ser muito melhor
(eu espero que seja muito melhor).
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